Sistemas de combate a incêndio eficientes podem evitar tragédias. Veja aqui tudo que podemos (e devemos!) saber sobre esse importante conjunto de equipamentos.
Incêndios são eventos devastadores que podem transformar vidas em questão de minutos. Quando ocorrem em locais com alta concentração de pessoas ou bens valiosos, as consequências, sem dúvida, podem ser irreparáveis. Tragédias podem ser evitadas, sobretudo com a adoção de sistemas adequados e bem dimensionados de prevenção e combate a incêndios.
Sérias Consequências: Casos Brasileiros
No Brasil, o incêndio da Boate Kiss, em 2013, é um exemplo doloroso de como falhas em medidas de segurança podem custar vidas. Em poucos minutos o fogo causado por um sinalizador usado dentro do espaço (inapropriado para tal) consumiu a casa noturna de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Além do mais, com saídas de emergência bloqueadas e falta de um sistema de combate adequado ao espaço e ao público estimado, o desastre resultou em 242 mortes e centenas de feridos.
Igualmente infeliz, outro exemplo foi o incêndio do Museu Nacional do Brasil, em 2018, no Rio de Janeiro, que destruiu a maior parte do acervo histórico, incluindo mais de 20 milhões de itens, alguns dos quais inestimáveis para a história da humanidade. Apesar de o museu ter sistemas de segurança contra incêndio, esses equipamentos não foram suficientes para evitar a tragédia. O museu estava localizado em um edifício antigo e os peritos que investigaram o caso apontaram a falta de sistemas de sprinklers e de outros equipamentos de combate a incêndios como um dos fatores que contribuiu para a rápida propagação das chamas. Em outras palavras, a tragédia evidenciou a importância de sistemas de combate a incêndios adequados, especialmente em edifícios históricos, e a necessidade de manter esses sistemas atualizados e funcionais para prevenir perdas irreparáveis.
E Não é só no Brasil
Problemas semelhantes também ocorrem em outros países. Foi o caso do incêndio no Edifício Grenfell Tower em Londres, ocorrido em junho de 2017. Causador da morte de 72 pessoas, foi um dos mais devastadores da história moderna da Grã-Bretanha. As investigações apontaram a falta de manutenção, o descumprimento das normas de segurança e o mal dimensionamento de sistemas de prevenção como causas da tragédia.
Em contrapartida, o infeliz resultado teve como consequência uma revisão significativa das normas de segurança contra incêndios em edifícios no Reino Unido.
Em suma, esses exemplos nos lembram que a diferença entre uma tragédia e um incidente controlado está em sistemas de combate a incêndio bem planejados e funcionais.
Este post aborda os principais tipos de motobombas utilizadas nesses sistemas e mostrar como elas podem ser a diferença entre segurança e desastre e que acima de tudo, tragédias maiores relacionadas a incêndios em edificações podem ser evitadas.
O Que Causa Incêndios?
Incêndios podem ser provocados por:
- Materiais combustíveis ou inflamáveis;
- Falhas elétricas;
- Sabotagem ou ações criminosas;
- Mau uso de equipamentos.
Independentemente da causa, a prevenção é vital, sobretudo em locais com grande circulação de pessoas, assim como naqueles nas quais as perdas materiais ou imateriais sejam significativas ou mesmo irreparáveis.
Motobombas: Peça-chave no Combate a Incêndios
Dessa forma, podemos afirmar que os sistemas de bombeamento desempenham papel central no combate a incêndios, seja em sistemas que contemplem hidrantes e mangueiras ou chuveiros automáticos (sprinklers).
Esses sistemas geralmente incluem três tipos de motobombas:
- Motobomba Principal: Responsável por fornecer a vazão e pressão necessárias para o combate ao fogo. Deve estar conectada a um circuito de energia elétrica independente para garantir seu funcionamento em qualquer situação.
- Motobomba Auxiliar: Entra em ação caso a motobomba principal não seja suficiente ou haja falta de energia. Pode ser acionada por gerador ou, alternativamente, ter motor a combustão para situações emergenciais.
- Motobomba Jockey: Mantém a pressão no sistema, evitando acionamentos desnecessários da motobomba principal. Compacta e automática, atende pequenas demandas e compensa vazamentos na tubulação.
Além disso, um tanque de expansão e pressostatos também podem compor esses sistemas. O tanque auxilia na manutenção da pressão do sistema, reduzindo o número de partidas da bomba jockey em caso de pequenos vazamentos. Já os pressostatos são interruptores de pressão que acionam as motobombas conforme a necessidade. Reguláveis, permitem ajustar os pontos de pressão de acordo com as especificidades do sistema.
Todos esses equipamentos, em especial as motobombas, são peças essenciais para que tragédias maiores possam ser evitadas. Portanto, a seleção do produto adequado e a manutenção periódica são primordiais.
Confiabilidade e Eficiência: Uma Combinação Que Salva Vidas
Em suma, para garantir a eficácia no combate a incêndios, os equipamentos devem atender aos mais rigorosos padrões de fabricação, inspeção e testes.
A FAMAC oferece soluções completas:
- Motobombas Jockey: Para manter a pressão do sistema.
- Motobombas Elétricas: Altamente confiáveis para demandas principais.
- Motobombas a Combustão: Ideais para situações de emergência.
Nesse sentido, explore a linha completa no menu “Combate a Incêndio” no site da FAMAC e escolha o equipamento ideal para seu projeto. Clique aqui para acessar.
Além dos Equipamentos: A Importância do Planejamento
Acima de tudo, quem tem a consciência da importância dos sistemas de bombeamento para combate a incêndio vai por certo investir em equipamentos de qualidade. Isso é primordial. Todavia, isso por si só não basta. Além do equipamento selecionado para atender à demanda de combate quando necessário, um bom sistema de combate a incêndio exige:
- Um plano de ação detalhado para ser colocado em prática em caso de incêndio;
- Uma sinalização clara das rotas de fuga; e
- Treinamentos periódicos para equipes e ocupantes.
Prevenção é a Melhor Solução!
Em outras palavras, cuide da segurança de sua edificação com sistemas confiáveis e equipamentos de alta performance. Sistemas de combate a incêndio não devem ser vistos como custo ou um requisito para liberação de uso de uma edificação. Eles precisam ser elaborados com seriedade, adquiridos com confiança e mantidos prontos para uso a qualquer momento.
Como ainda não aprendemos a prever o futuro – apesar de que alguns casos até parecem tragédias anunciadas tamanha falta de importância que é dada a essa questão – na hora que é necessário combater um incêndio, o que é mais essencial e o que se espera é que o sistema funcione a contento, não é mesmo?
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E não se esqueça: Tragédias podem ser evitadas. Prevenir salva vidas.
Até a próxima!