Saiba quais são os problemas mais comuns na carcaça e no rotor das motobombas e as causas mais comuns para buscar evita-los.



(Eduardo Terres Secco – Engenharia e Vendas Técnicas)


Como mencionado no post anterior, uma parte significativa dos problemas de funcionamento de uma motobomba vem da seleção inadequada do modelo e também da instalação e manutenção incorretas do equipamento. A especificação inadequada da motobomba e dos materiais que constituem todo sistema de bombeamento pode gerar danos muitas vezes irreversíveis ao equipamento.


Vamos trazer aqui alguns dos problemas mais comuns na carcaça e no rotor das motobombas que impactam no funcionamento ou acarretam a parada do equipamento. Também apresentaremos as causas mais comuns que podem ter gerado tais situações. Vale informar que os problemas que iremos apresentar foram aqueles mais comumente encontrados, conforme levantamento feito pela equipe de Assistência Técnica da FAMAC.


Acompanhe com a gente!



Na carcaça


A quebra de carcaça pode ser originada por várias situações. Os problemas mais relevantes assim como as respectivas causas mais comuns são apresentados e ilustrados a seguir.

  1. Desgaste na carcaça: pode ocorrer em decorrência de cavitação, abrasão, ataque químico, presença de corpos estranhos ou líquido bombeado com excesso de sólidos.
  2. Rachaduras na sucção ou recalque: decorrente do uso de conexões inadequadas, pelo excesso de fita “veda rosca” ou pelo uso de força excessiva no aperto.
  3. Quebra do acoplamento ou trinca na parede da carcaça: em razão de tubulação mal fixada, desalinhada ou apoiada na motobomba, pelo alto impacto após a queda da motobomba, pelo congelamento do líquido bombeado, por trabalho acima da pressão permitida ou por golpe de aríete.

Abaixo é possível ver imagens que mostram carcaças com desgaste, rachadura e quebra.




No rotor


Um rotor pode deixar de funcionar adequadamente e até mesmo queimar e isso pode ser ocasionado por diferentes fatores. Os mais relevantes destacados e ilustrados a seguir.

  1. Rotor desgastado ou desbalanceado: pode ter sido causado em função de cavitação, abrasão, ataque químico ou corrosão. Também, pela presença de corpos estranhos ou excesso de sólidos no líquido bombeado.
  2. Rotor solto: causado ou por ter trabalhado com sentido de rotação invertido ou por golpe de aríete.
  3. Rotor arrastando ou travado: pode ser decorrente de oxidação, empenamento do eixo, pela presença de corpos estranhos dentro da bomba. Pode ocorrer ainda pela falta de lubrificação no rolamento ou esse ter sido danificado por desgaste ou umidade.

Nas imagens abaixo é possível ver rotores desgastados ou desbalanceados, soltos ou travados.




Motobombas acionadas por motores elétricos


Nesses casos, o cuidado principal a ser tomado é quanto à rotação dos mesmos, garantindo que estejam girando no sentido certo, conforme projeto. A operação com sentido de rotação incorreto pode ocasionar danos na motobomba e demais equipamentos, bem como o não fornecimento da pressão e vazão requeridas pelo sistema.


Há uma ampla gama de problemas que podem, por consequência, gerar algum dano no do motor e vir a queimá-lo. Os principais problemas e respectivas causas são apresentados tanto para motores elétricos monofásicos quanto trifásicos, por meio de materiais desenvolvidos e divulgados pela WEG, um dos principais fornecedores e parceiro da FAMAC, referência mundial na fabricação de motores elétricos.


Outro local no qual problemas podem ocorrer e impactar o funcionamento de uma motobomba é no selo mecânico, porém para não nos alongarmos demais, vamos deixar esse tema para o próximo post.


Vale lembrar que você consegue ter acesso a um conteúdo bem legal (e bem didático) sobre bombas e motobombas na apostila que você pode baixar aqui.

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