Em equipamentos que funcionam dentro de um líquido, perceber quando algo não está funcionando é mais complicado. Por isso, ter uma motobomba submersível com sensor de umidade é uma grande vantagem.
(Glauco Cisz – Engenheiro e Gestor Regional de Vendas)
Sempre que falamos em equipamentos, sejam eles industriais ou residenciais, pensamos em disponibilidade, afinal queremos que eles estejam prontos para entrar em funcionamento quando for necessário.
Se a especificação foi feita corretamente, no início a responsabilidade do funcionamento é atribuída principalmente ao fabricante. Igualmente, é ele quem deve garantir que os materiais e todos os processos tenham sido corretamente respeitados.
Em um segundo momento, com o equipamento em operação contínua, a responsabilidade vai gradativamente sendo atribuída ao usuário. Assim, é ele quem deve respeitar as condições de operação exigidas e garantir que as manutenções preditivas sejam seguidas à risca.
Muitos equipamentos sinalizam quando alguma coisa não está funcionando de acordo com o desejado. Seja por vibração, ruído, temperatura ou outros indicadores já conhecidos por quem os opera, normalmente é possível intervir antes que uma falha maior aconteça.
Nesse sentido, isso vale também para motobombas.
Porém, quando lidamos com motobombas submersíveis, acompanhar tais indícios de problema fica bem mais complicado. Aliás, em um equipamento submerso, talvez a pior falha que possa acontecer seja o comprometimento do selo mecânico. Isso permitiria a entrada de líquido dentro do compartimento estanque do motor elétrico, causando uma provável queima. Aí não né?
Pois uma coisa é certa: um equipamento operando sem nenhum acompanhamento ou manutenção preditiva vai falhar em algum momento.
Ainda bem que a FAMAC tem uma solução!
Pensando nisso a FAMAC, em motobombas submersíveis, oferece outro recurso além dos tradicionais sensores de temperatura e sobrecarga. Tal estratégia permite identificar uma falha na selagem primária do equipamento, possibilitando uma intervenção antes que um problema bem maior aconteça.
As motobombas submersíveis da FAMAC possuem, entre a voluta e o compartimento do motor, um compartimento adicional, preenchido com óleo isolante biodegradável. Nele fica instalado um sensor, responsável por monitorar a condutividade deste óleo. A este comumente chamamos de “sensor de umidade”.
Este sensor fica conectado eletricamente a um dispositivo chamado FEM-C. Instalado no painel de acionamento da motobomba, o FEM-C aplica uma tensão de 5Vcc* entre o sensor e a carcaça da motobomba.
Quando tudo está operando como esperado, o óleo está limpo, garantindo o isolamento entre o sensor e a carcaça da motobomba. Assim, o FEM-C não detecta nenhuma circulação de corrente através do óleo e entende que está tudo OK para operar sem riscos.
Caso tenhamos uma falha no selo primário, acontecerá uma contaminação do óleo em que o sensor está instalado. Consequentemente, isso irá gerar a circulação de corrente através do sensor, do óleo contaminado e da carcaça da motobomba.
Com isso, o FEM-C indicará uma falha no primeiro selo. Neste momento é possível intervir na operação da motobomba antes que o segundo selo, entre a câmara de óleo e o compartimento do motor, venha a falhar. Dessa forma, a manutenção necessária, nesse caso, seria a substituição do óleo na câmara intermediária e também do selo mecânico danificado.
Tal ação evitará o comprometimento do motor elétrico, que, muitas vezes, inviabiliza economicamente o reparo do equipamento. Por isso, ter uma motobomba submersível com sensor de umidade é uma grande vantagem. Ainda bem!
Submersíveis FAMAC com sensor de umidade
Está procurando uma bomba submersível capaz de lidar com diferentes tipos de fluidos, desde água limpa até esgoto bruto? Então você precisa conhecer a linha FBS-NG da FAMAC.
Projetadas e construídas com potências que vão até 30 cv, as FBS-NG bombeiam fluidos contendo sólidos de 50mm até 90mm, sem entupimentos ou danos ao equipamento.
Todos os motores das bombas submersíveis FBS-NG operam sem óleo. Possuem isolamento classe F ou H, protetores térmicos e sensor de umidade. Esses recursos garantem maior segurança e durabilidade, prevenindo superaquecimento, curto-circuito ou vazamento.
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(*) volts de corrente contínua